A decisão da administração foi revelada pelo jornal Los Angeles Times, depois de goradas as conversações para tentar salvar os ativos e os postos de trabalho da empresa, fundada em 2005 pelos irmãos Harvey e Bob Weinstein.
Harvey Weinstein foi afastado da empresa em outubro do ano passado no seguimento de várias denúncias públicas de assédio e abuso sexual por dezenas de mulheres no meio cinematográfico.
Segundo o Los Angeles Times, em discussão estava um acordo de 500 milhões de dólares que permitiria a um grupo de investimento, liderado por Maria Contreras-Sweet, ter o controlo total da empresa, alterar-lhe o nome e ter uma administração com um maior participação de mulheres.
O acordo incluiria ainda a criação de um fundo de 40 milhões de dólares para a empresa compensar as mulheres que acusaram Harvey Weinstein.
As negociações falharam no início de fevereiro depois de o procurador-geral de Nova Iorque ter apresentado uma ação judicial contra a empresa e os seus fundadores.
Os irmãos Bob e Harvey Weinstein, que em 1979 fundaram os estúdios Miramax, produziram dezenas de filmes e séries de ficção e entertenimento premiadas.
Entre os filmes com maior sucesso de bilheteira contam-se "Sacanas sem lei" (2009) e "Django libertado" (2012), ambos de Quentin Tarantino, "O discurso do rei" (2010), de Tom Hooper, "Guia para um final feliz" (2012), de David O. Russell, e "O mordomo" (2013), de Lee Daniels.
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