A programação que prevê a participação do Coro Juvenil de Lisboa, da Orquestra Metropolitana de Lisboa, e do ensemble Solistas de Lisboa, entre outros, vai assinalar o 25.º aniversário da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) e os 75 anos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC).
Logo a abrir o Festival, no dia 06 de julho, e voltando ao largo no dia seguinte, o Coro do TNSC e o Coro Juvenil de Lisboa, sob a direção do maestro Domenico Longo, interpretam a cantata “Carmina Burana”, de Carl Orff, sendo solistas a soprano Carla Caramujo, o tenor Carlos Cardoso – que em 2013 venceu o International Rotary Opera Contest, realizado no São Carlos – e o barítono Christian Luján.
No dia 10, a OSP, sob a direção do maestro Andrea Sanguineti, interpreta a 5.ª Sinfonia, de Tchaikovsky, e Concerto para Flauta e Orquestra, de Khachaturian, sendo solista a flautista Anabela Malarranha. Esta é, segundo nota da organização, a “primeira de cinco noites em que se celebra o virtuosismo dos músicos da Sinfónica Portuguesa, dando-lhes a oportunidade de brilhar como solistas”.
Nos dias 13 e 14, a Sinfónica Portuguesa, sob a batuta de Johannes Stert, interpreta a abertura da ópera cómica “Die Meistersinger von Nürnberg” (“Os Mestres Cantores de Nuremberga”), de Richard Wagner, a Suite de “O Cavaleiro da Rosa” (“Der Rosenkavalier”), de Richard Staruss, e o Concerto para dois violinos, de Johann Sebastian Bach, com a violinista da OSP Klára Erdei e o ex-concertino Xuan Du.
A 20 e 21 de julho, o programa intitula-se “Noites Russas”, apresentando “uma coleção de grandes momentos de óperas de Prokofiev, Mussorgski e Glinka, entre outros”, sob a direção musical do maestro Emil Tabakov, à frente da OSP e do Coro do TNSC. Do programa faz também parte o Concerto para Violino e Orquestra, de Glazunov, sendo solista o atual concertino da OSP, Pedro Meireles.
Três espetáculos pela Companhia Nacional de Bailado (CNB), de 26 a 28 de julho, encerram o certame, apresentando as coreografias “Serenade”, de George Balanchine, “Herman Schmerman”, de William Forsythe, e “Raymonda” (3.º ato), de Marius Petipa.
Segundo a organização trata-se de “um programa que acompanha a evolução do bailado entre o final do século XIX e o final do século XX, e que atesta a versatilidade e excelência da CNB em diferentes registos de dança”.
A programação inclui ainda, a 11 de julho, “Do Rio à Broadway”, pelo Coro Juvenil de Lisboa, e um concerto pela Metropolitana, no dia seguinte, sob a direção do seu maestro titular, Pedro Amaral, em que será interpretado o Concerto para Oboé e Orquestra, de Mozart, sendo solista Sally Dean, e a Sinfonia n.º 9, “Do Novo Mundo”, de Dvorák.
No dia 17 de julho, Ceciliu Isfan dirige a Orquestra do Conservatório Regional de Artes do Montijo, “num concerto de valsas, canções napolitanas e célebres árias de ópera”, que conta com a participação da soprano Ana Cosme, do tenor João Rodrigues e do barítono João Merino.
Os Solistas de Lisboa, no dia 18, tocam o Octeto de Mendelssohn, uma obra de juventude do compositor, e as “Duas peças para octeto de cordas”, de Shostakovich.
No dia seguinte, vai ouvir-se jazz frente ao teatro lírico português, com o Lisbon Underground Music Ensemble (L.U.M.E.), projeto do compositor Marco Barroso, “que cruza o vocabulário da música erudita com o modelo clássico da ‘Big Band'”.
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