A informação foi conhecida no relatório do National Audit Office (NAO) sobre as finanças da família real, que revelou que o custo das atividades da rainha passou a ser pago por meio do Sovereign Grant, dinheiro que provém das propriedades da coroa, ou seja, sem entrada financeira adicional do contribuinte.

O órgão independente de gastos públicos do Reino Unido publicou na sexta-feira o seu relatório de gastos, examinando as estruturas de financiamento da família real como parte do seu trabalho para melhorar a transparência.

Citados pelo jornal britânico The Telegraph, o órgão observa que o “futuro programa de atividades” do rei ainda não foi determinado e que o seu reinado poderia “alterar as futuras necessidades de financiamento de maneiras substanciais”, uma vez que a anterior monarca tinha deixado de fazer grandes eventos e viagens nos últimos anos.

"O Parlamento forneceu ao príncipe Filipe uma anuidade separada no valor no valor de 359.000 libras por ano", sublinham. "A Rainha Camilla não receberá uma anuidade separada e as atividades da Rainha serão financiadas pelo Sovereign Grant".

Sublinha-se que o marido de Isabel II, na altura o duque de Edimburgo, continuou a receber a quantia todos os anos, apesar de ter sido feita uma mudança na forma como as atividades da família real eram pagas pelos contribuintes. A antiga Civil List que previa que Isabel II recebesse um pagamento e um leque de subsídios do governo para cobrir as despesas oficiais, foi substituída pelo Sovereign Grant.

No entanto, a nova legislação de 2011 manteve um subsídio para o príncipe Filipe, montante que receberia até à sua morte, em 2021, mesmo tendo deixado os deveres reais em 2017.