Oito anos depois dos aviões acrobáticos terem competido pela última vez sobre o rio Douro entre as pontes Luiz I e Arrábida, 23 pilotos, em representação de 15 países, voltam a percorrer o circuito dos pórticos insufláveis a 370 quilómetros por hora.

A organização admite que o “facto de haver mais 30? de espaço disponível para o público na margem do Porto e a hotelaria preenchida” eleve o número de assistentes para o milhão, igualando o recorde de 2008.

Será a sexta etapa do calendário de 2017 e a 80.ª corrida do campeonato nascido em 2003 e agora dividido entre pilotos consagrados (Master Class) e de novos talentos (Challenger Class), grupo onde surge a segunda novidade da competição deste ano, a francesa Mélanie Astles, a primeira mulher piloto da Red Bull Air Race.

Dada a previsão de uma forte presença do público durante o fim de semana nas duas margens do Douro, para ver a Red Bull Air Race, as autoridades anunciaram a interrupção do trânsito em dezenas de ruas da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia, a partir de sexta-feira, o mesmo sucedendo do lado do Porto.

A competição começa na sexta-feira, a partir das 11:00, com os treinos livres, ficando as qualificações (15:15 e 16:05) reservadas para sábado e para domingo as rondas da competição (13:05 e 15:05).

A CP vai disponibilizar meio milhão de lugares nos comboios urbanos do Porto em 02 e 03 de setembro, triplicando a oferta habitual aos fins de semana.

Também a Metro do Porto reforça a oferta.

A Red Bull Air Race 2017 chegou a ser anunciada como correndo o risco de não se realizar dado a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) não reconhecer ao Aeródromo Municipal da Maia capacidade prestadora de serviços de tráfego aéreo, mas a transferência dos aviões para o Queimódromo, no Porto, resolveu a situação.

Kirby Chambliss, dos Estados Unidos, lidera a classificação da Master Class, com 40 pontos, à entrada para a antepenúltima prova do calendário, enquanto Florian Berger, Alemanha, surge à frente na Challenger Class, com 28 pontos.