Na sede da organização, no Palácio Sinel de Cordes, está “The Clothed Home”, exposição da artista polaca Alicja Bielawska, com curadoria de Aleksandra Kedziorek, organizada pelo Adam Mickiewicz Institute, com sede em Varsóvia, na Polónia.

O conteúdo explora as formas como os têxteis têm sido utilizados para refletir o ritmo das mudanças sazonais nos interiores domésticos, tendo esta mostra sido recentemente apresentada no Museu de Arquitetura e Design em Liubliana, na Eslovénia.

“Cidades (Des)Feitas por Infra-estruturas de Transporte Segregadas”, da autoria de Filipe Temtem (Organização Elemental Chair, Chile), apresenta no mesmo espaço um protótipo de um viaduto que funciona como infraestrutura retroativa, no contexto de uma cidade chilena (des)feita por ferrovias e autoestradas, segundo a descrição da Trienal.

Outra exposição do ciclo intitula-se “Terra-Collar Work”, com curadoria de Gregg Tendai, Juaniko Moreno e Nastia Volynova - uma instalação criada a partir de um 'workshop' realizado no Palácio Sinel de Cordes - aborda “a urgência de reimaginar a concepção do trabalho no contexto das alterações climáticas”.

Para além destas três exposições, a sede da Trienal vai ainda acolher, a 25 de novembro, o 'workshop' “Terra como Casa (que se estende à Casa da Cerca no sábado e no domingo, dias 26 e 27 de novembro) e, a 22 e 23 de novembro, o 'workshop' “Tracing Data Exhaust in Conflict Zones”, que explora a relação dos seres humanos com a sua pegada digital, “seguindo o rasto de metadados que expandem e condicionam as relações humanas”.

O programa deste novo ciclo marca também presença em mais dois espaços de Lisboa.

Nas Galerias Municipais - Galeria Avenida da Índia, será possível visitar, de 17 de novembro a 26 de março de 2023, a exposição “Disquietude: Arquitectura e Energia em Portugal”.

Com curadoria de Lars Fischer e Kim Förster, esta mostra aborda o emaranhado entre arquitetura e energia no século XXI, utilizando Portugal como exemplo e tendo em conta as transformações atuais.

Nas Carpintarias de São Lázaro, vai estar patente, de 17 de novembro a 30 de dezembro, a exposição “River Somes”, criada por um coletivo de autorias e colaborações.

O projeto propõe a regeneração e renaturalização fluvial para interligar as diversas comunidades que habitam a cidade de Cluj-Napoca, na Roménia.

Das 67 candidaturas nacionais e estrangeiras de projetos independentes autofinanciados apresentados nesta Trienal, foram selecionadas 16 propostas que são apresentadas em vários locais da Área Metropolitana de Lisboa.

Esta 6.ª edição da Trienal de Arquitetura promove uma programação até 5 de dezembro em vários espaços culturais da capital, focados na forma como a arquitetura pode contribuir para a sustentabilidade da vida nas cidades.

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