Este ano, o festival acontece durante quatro dias - sábado e domingo e 29 e 30 de junho – e tem como cabeças de cartaz Muse, Bruno Mars, The Killers e Katy Perry.
À semelhança de anos anteriores, o “parque temático da música e entretenimento”, como lhe chamou a vice-presidente executiva do Rock in Rio, Roberta Medina, durante uma visita ao recinto na semana passada, terá uma roda gigante - que “vai ser maior, com mais cadeiras e mais alta” do que a montada em 2016 – e um ‘slide’ - uma das atividades mais concorridas em edições anteriores, que vai poder ser agendada através de uma aplicação móvel, evitando filas.
Além disso, pela primeira vez, haverá um palco dedicado ao “mundo digital”, que “vai reunir mais de 100 influenciadores digitais, em 36 horas de puro entretenimento, promovendo uma interação direta entre o público e os seus ídolos”, por onde passarão, entre outros, Wuant SirKazzio, Windoh, D4rkframe, Bumba na Fofinha e Sea.
Este ano, a ‘cidade do rock’ terá também um espaço dedicado ao cinema, que vai acolher várias 'performances' e onde alguns atores poderão dialogar com o público, uma arena de ‘gamming’, onde se disputarão várias finais de campeonatos de jogos de vídeo, um Dino Parque, com dez réplicas de dinossauros, um dos quais com 23 metros de largura e cinco de altura, e uma réplica, em tamanho real de uma das naves da saga “Guerra das Estrelas”, a TIE Advanced X1.
Outras novidades deste ano são um espaço com 14 restaurantes, entre os quais espaços dos ‘chefs’ Vítor Sobral, Marlene Vieira, Alexandre Silva e Henrique Sá Pessoa, com 380 lugares sentados, e um ‘wall of fame’, que conta já com mais de 70 moldes de mãos de artistas que atuaram no Rock in Rio.
Na visita ao recinto, na semana passada, Roberta Medina destacou ainda duas novas áreas - 'tables' e 'rooftops' -, a primeira descrita como uma “área tipo camarote com mesas para dez pessoas”, e a segunda, à qual se tem acesso através de 'upgrade' no preço do bilhete, local “onde se pode beber bebidas destiladas como um gin”, vocacionada “para uma classe média”.
Nesta edição, na qual volta a haver um palco dedicado à dança, por onde passarão 114 bailarinos, a organização propõe três rotas: a gastronómica, a das ‘selfies’ e a dos brindes, “para melhor usufruir do espaço”.
Para que os visitantes tenham tempo para usufruir de tudo, este ano as portas do Parque da Bela Vista vão abrir mais cedo, às 12:00, com os palcos a iniciarem as respetivas programações pelas 12:30, à exceção do Palco Mundo, onde os concertos começam às 18:30.
É pelo Palco Mundo que passam as principais atrações musicais, com a atuação no primeiro dia de Diogo Piçarra, das Haim, de Bastille e dos Muse. Para domingo, dia 24, o único dia com lotação esgotada, estão agendadas as atuações de Agir, Anitta, Demi Lovato e Bruno Mars.
No mesmo palco, no dia 29, atuam os James, Xutos & Pontapés, The Chemical Brothers e The Killers e, no dia 30, Hailee Steinfeld, Ivete Sangalo, Jessie J e Katy Perry.
Pelo palco Music Valley, onde haverá música todos os dias, entre as 12:30 e as 02:00, passarão nomes como Capitão Fausto, Carlão, Carolina Deslandes, HMB, Manel Cruz, Anavitória, Língua Franca com Sara Tavares, Blaya, Culture, Moullinex, Da Chick, DJ Vibe, Mishlawi, Karetus e a festa Revenge of the 90’s.
A programação do palco Rock Street deste ano tem como tema “África no Mundo e o Mundo em África”, estando por isso agendadas atuações de artistas e bandas como Bonga, Tabanka Jaz, Karlon, Ferro Gaita e Nástio Mosquito & Dzzzz Band.
A organização apela aos espectadores para que usem os transportes públicos para chegarem ao recinto, tendo sido estabelecidas parcerias com mais de dez empresas de transporte, na área metropolitana de Lisboa.
Nos dias do festival os comboios nas linhas de Cascais e Sintra vão ser gratuitos para portadores de bilhete, assim como os parques de estacionamento da Fertagus, empresa ferroviária que liga Setúbal a Lisboa. Quanto à Carris, reforçará as carreiras, e o metropolitano manterá abertas, até às 03:00, 30 estações das diferentes linhas.
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