
Organizado pela Associação Cultural Fazendo, a 6.ª edição do Festival divide-se em dois momentos: o primeiro irá decorrer na Praça do Infante, no centro da cidade da Horta (Faial) e junto à marina, enquanto o segundo acontecerá entre a praia de Porto Pim e o Porto da Horta, com espetáculos em cima de água.
“O Festival Maravilha, que é no mar e que é na ilha (deste caso do Faial, Açores), propõe-se a isso mesmo: ser um oásis onde todos são bem-vindos. Habitantes da ilha, marinheiros de passagem, acrobatas atores, músicos, artesãos cozinheiros, imigrantes e turistas, todos se reúnem neste porto seguro onde há espaço para celebrar a Maravilha”, salienta a organização, em comunicado.
A programação, multidisciplinar e eclética, inclui música, circo contemporâneo, artes visuais e intervenções criativas no espaço público.
Do cartaz musical fazem parte nomes como Virgem Suta, Farra Fanfarra, Rokia Koné, Romeu Bairos, Anti Dress Code, Pedra Lume, Pedro Lucas + Daniel Catarino, Oboé com Asas, Porbatuka, Grupo Folclórico do Salão e Lokta.
Por outro lado, integram o cartaz de artes de rua companhias nacionais e estrangeiras como Wakouwa Teatro, 5.ª Oficina, Estúdio 13, Cães do Mar, Companhia La Margen e Rue de Titans, com marionetas gigantes.
O espaço público da Horta será ainda palco para intervenções artísticas dos criadores Pantónio e Fulvio Capurso, "criando diálogo entre a arte contemporânea e a paisagem urbana e rural", adianta a organização.
A Praça do Infante será convertida num recinto para todas as idades com programação "contínua e acessível", acrescenta.
Ainda segundo a organização haverá também a habitual Feira de Comidas de Rua na edição deste ano do festival, que se "mantém fiel ao seu mote: “É no mar! É na ilha!”, convocando "a comunidade a sair de casa e ocupar o espaço público com arte, festa e imaginação".
Em julho, o Festival Maravilha irá estender-se ao mar, com uma série de concertos flutuantes, ‘workshops’ náuticos, corridas de barcos improvisados e "um momento especial" com o DJ Gaiteirinho, "entre ondas e mastros".
Realizado desde 2016, o Festival Maravilha transforma anualmente a Horta "num laboratório de experimentação artística, com foco nas artes de rua, na criação contemporânea e na relação entre cidade, mar e cidadãos".
Este ano, reafirma-se como um espaço "onde 'nós' e 'os outros' se encontram, celebrando a diversidade e a liberdade criativa", lê-se ainda no comunicado da Associação Cultural Fazendo, criada em 2009, com sede na cidade da Horta, e que tem promovido projetos culturais abertos à comunidade.
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