A colisão das duas estrelas, a 130 milhões de anos-luz, gerou ondas gravitacionais (ondulações no tecido espaço-tempo) detetadas na Terra.
As ondas gravitacionais, previstas há mais de cem anos pelo físico Albert Einstein, foram detetadas diretamente pela primeira vez em 2015, quando dois grandes buracos negros (zonas do Universo de onde nada pode escapar, nem mesmo a luz) chocaram.
A deteção das ondas, no observatório LIGO, nos Estados Unidos, foi distinguida em 2017 com o Prémio Nobel da Física, atribuído aos cientistas Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne.
Em agosto, detetores de raios-gama e radiotelescópios registaram a colisão das duas estrelas de neutrões, extremamente densas.
Segundo um dos colaboradores da Science, Adrian Cho, o fenómeno, observado em todos os comprimentos de onda de luz, "foi o acontecimento mais estudado na história da astronomia", envolvendo 4.156 investigadores de 953 instituições.
A revista Science é editada pela American Association for the Advancement of Science (Associação Americana para o Avanço da Ciência).
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