De acordo com o museu, a nova viatura, colocada na ala norte da sala de exposições, é proveniente do Museu de Lisboa, e foi alvo de uma intervenção de conservação e restauro. Devido às duas rodas, a "Vinaigrette" oferecia mais comodidade e segurança do que a cadeirinha de varais, que então se usava suspensa nos ombros dos lacaios.
Trata-se de um modelo idêntico aos que na Índia se designam por riquexó, segundo a descrição do museu.
Esta viatura fez parte do Cortejo Histórico de Viaturas organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, em 28 de janeiro de 1934.
O novo Museu dos Coches, em Belém, desenhado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, foi inaugurado em 2015 para acolher uma coleção única no mundo de viaturas de gala e de passeio do século XVII ao século XIX.
Na sua maioria, as viaturas antigas - coches, berlindas, carruagens, caleças, 'coupés', liteiras e cadeirinhas - são provenientes dos bens da coroa ou propriedade particular da Casa Real portuguesa.
Entre as peças encontra-se o "Coche dos Oceanos", que fez parte, em 1716, da embaixada enviada pelo rei João V ao papa Clemente XI.
O novo museu é composto por dois edifícios com quatro pisos, duas salas de exposição permanente, uma sala de exposições temporárias, auditório, serviço educativo, um laboratório, oficinas, zonas técnicas e administrativas.
O museu foi originalmente criado em 1905, pela rainha D. Amélia, para preservar o importante acervo de viaturas da Casa Real no Picadeiro Real, antigas instalações que continuam também abertas ao público.
Nota: A foto Vinaigrette aqui mostrada faz parte da edição da Revista Lisboa
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