O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, disse hoje na conferência de imprensa de apresentação do evento que o este inclui "várias manifestações culturais" que "vão até à ruralidade", com uma iniciativa agendada para a aldeia de Vila Soeiro, naquele concelho.
O III Simpósio Internacional de Arte Contemporânea Cidade da Guarda (SIAC), que vai decorrer sob o tema "As vanguardas da memória", é organizado pelo município da Guarda e pelo seu museu. Durante o certame serão ainda expostas obras de artistas contemporâneos portugueses da coleção Novo Banco, que vão ser depositadas no Museu da Guarda.
No âmbito do SIAC haverá arte ao vivo, ateliês de pintura, escultura, serigrafia, exposições, oficinas de poesia visual, instalações, colóquios, palestras, recitais de poesia, apresentações de livros, um ciclo de cinema, exibição de documentários, ?workshops', 'urban art' e cursos académicos.
Um dos destaques do evento vai para a exposição de Paula Rego "As infâncias perduráveis", que presta tributo à pintora, considerada "umas das mais conceituadas artistas plásticas da atualidade" e "um dos maiores nomes da pintura portuguesa", segundo a organização.
A mostra de Paula Rego será inaugurada no dia 08 de junho, com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes.
O autarca Álvaro Amaro anunciou que, no mesmo dia, o SIAC destacará cinco obras dos artistas Nikias Skapinakis, José de Guimarães, Júlio Resende, Luís Pinto Coelho e João Hogan, que serão cedidas pelo Novo Banco, para depósito do Museu da Guarda.
O vereador da cultura da Câmara Municipal da Guarda, Victor Amaral, disse na apresentação do programa do III SIAC que no evento, que durará quinze dias, estarão representados 21 países, com um total de 140 artistas e dez exposições.
Uma dúzia de escultores irão trabalhar ao vivo na Alameda de Santo André e as obras que produzirem "vão enriquecer o acervo cultural da cidade", como aconteceu nas edições anteriores. Haverá também pintura ao vivo na Praça Velha, no centro da cidade.
Victor Amaral referiu ainda o reforço da componente formativa e o envolvimento das crianças das escolas da cidade e dos alunos do curso de artes da Escola Secundária da Sé.
O presidente da autarquia da Guarda considera que o SIAC é "uma marca distintiva da Guarda, muito importante" e que são iniciativas desta natureza que motivam o município a preparar a candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura 2027.
A terceira edição do SIAC tem um orçamento de 75 mil euros, segundo Álvaro Amaro.
O certame tem o apoio da Universidade de Salamanca (Espanha), da Casa das Histórias Paula Rego, da Fundação Dom Luís, do Centro de Arte Manuel de Brito e da Fundação de Serralves.
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