Nasceu sob o signo de sagitário, e dizem as entendidas nos astros que isso pode explicar, em parte, a multiplicidade de interesses e caminhos que foi trilhando. Monotonia não é com ela, ora vejam: em miúda teve aulas de ballet clássico e sonhava ser bailarina, já na juventude foi presidente da Juventude Democrata-Cristã e frequentou o curso de Direito durante três anos. No início da vida adulta chegou a ser artista de circo e estrela de teatro de revista, mas foi como professora do ensino básico que fez carreira até aos trintas. Contra todas as expectativas, até mesmo as suas, tornou-se famosa como taróloga e astróloga, tendo iniciado publicamente esta atividade com uma coluna no jornal Público.
Fez da SIC a sua casa durante longos anos, mas é hoje o rosto principal do entretenimento na CMTV. Apresentadora de televisão, socialite, empresária no universo das relações-públicas, mãe, Maya é, acima de tudo, uma mulher com pés na terra. “Sou uma pessoa estranhamente normal”. Durante 50 minutos, conversou não só sobre os mistérios dos astros e das cartas, mas sobre tudo aquilo que Paula Cosme Pinto e Patrícia Reis lhe quiseram perguntar. Da ligação à comunidade LGBTI+ à paixão pela causa animal, das cirurgias estéticas à vida amorosa, o sentido de humor e o pragmatismo pautam as suas respostas. “Relativamente à minha idade, sou uma privilegiada, comecei tarde na televisão e ainda não fui preterida por alguém mais jovem”, confessa a taróloga, atualmente com 62 anos de idade. “Não sou a apresentadora bonitinha, tenho um nariz grande, os realizadores veem-se aflitos com os meus planos, às vezes o meu nariz entra pela câmara ao lado! Paciência, nunca quis operar o nariz e não o farei.”.
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