Segundo a UÉ, as propostas de candidatura devem ser oriundas de universidades em que se desenvolvam estudos de literaturas e/ou de culturas lusófonas ou de instituições culturais relevantes nesses âmbitos.
A candidatura deve ser fundamentada com a apresentação do autor e respetiva obra literária, acrescentou a academia alentejana.
Instituído pela UÉ em 1997, para homenagear o escritor que lhe dá o nome, o prémio destina-se a galardoar anualmente o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito da narrativa e/ou ensaio.
Tal como nas edições anteriores, a cerimónia de entrega do galardão está agendada para 01 de março, data em que se assinala o aniversário da morte do escritor Vergílio Ferreira (1916-1996), patrono do prémio e autor de "Aparição".
Para a edição de 2020, o júri é presidido pelo professor da UÉ António Sáez Delgado e integra também os docentes Cláudia do Amparo Afonso Teixeira, Ana Paula Arnaut, Pedro Serra e a crítica literária Anabela Mota Ribeiro.
O Prémio Vergílio Ferreira foi atribuído, pela primeira vez, a Maria Velho da Costa, seguindo-se Maria Judite de Carvalho, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Óscar Lopes, Vítor Manuel de Aguiar e Silva e Agustina Bessa-Luís.
Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Luísa Dacosta, Maria Alzira Seixo, José Gil, Hélia Correia, Ofélia Paiva Monteiro, Lídia Jorge, João de Melo, Teolinda Gersão, Gonçalo M. Tavares e a escritora brasileira Nélida Piñon foram os outros galardoados.
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