Numa nota enviada às redações, a Clube do Autor adianta que o primeiro semestre de 2023 contará com "As Sete Luas de Maali Almeida" no mercado português.

Obra que valeu ao escritor cingalês Shehan Karunatilaka o Prémio Booker deste ano, "As Sete Luas de Maali Almeida" foi descrito pelo júri como um "afterlife noir", ou seja, um "noir de vida após a morte".

A razão para essa descrição prende-se como o facto da narrativa seguir o fotógrafo de guerra Maali Almeida, morto em Colombo, capital do Sri Lanka, em 1990. Almeida não sabe quem o matou, e tem sete luas para tentar contactar o homem e a mulher que mais ama e levá-los a um conjunto escondido de fotos que irão abalar o Sri Lanka.

Shehan Karunatilaka foi o segundo autor nascido no Sri Lanka a ganhar o Booker Prize depois de Michael Ondaatje, que venceu em 1992.

Shehan Karunatilaka emergiu na cena literária mundial em 2011 quando ganhou o Prémio da Commonwealth com o romance de estreia “Chinaman”. O autor, que também escreveu canções de rock, guiões e histórias de viagem, venceu agora, com o segundo romance, o Booker Prize.

Numa entrevista para o site do Prémio Booker, o autor diz que começou a pensar neste livro em 2009, após o fim da guerra civil no Sri Lanka, “quando houve um debate feroz sobre quantos civis morreram e de quem foi a culpa”, acrescentando que decidiu escrever “uma história de fantasmas em que os mortos pudessem oferecer a sua perspetiva”.

O autor, que com o primeiro romance venceu prémios como o Prémio Gratiaen e que foi selecionado para a BBC e para o Grande Jubileu de Leitura da Agência de Leitura, em 2021, nasceu em Galle, Sri Lanka, em 1975, e cresceu em Colombo.

*com Lusa

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