Segundo José Bastos, da knok healthcare, os objetivos da participação na conferência tecnológica e de empreendedorismo de realizar contactos e formalizar investimentos foram alcançados, precisando que a empresa levantou 350 mil euros e que avança para a internacionalização.
“Como consequência do levantamento de fundos, ainda durante o primeiro semestre de 2017 conseguiremos lançar a knok em Madrid e, simultaneamente, lançar a aplicação knok 2.0, com mais serviços e uma oferta ainda mais relevante, que vai ao encontro do ‘feedback’ [retorno] que temos recebido dos nossos pacientes e dos nossos médicos”, afirmou o cofundador da aplicação.
Apresentando-se estilo ‘Uber para médicos’ e com o objetivo de melhorar o acesso a cuidados primários de saúde, a plataforma liga em tempo real doentes e médicos para “consultas pessoais, personalizadas e de elevada qualidade”.
A sua ronda ‘seed’ (ronda de investimento inicial), no valor de 350 mil euros, foi liderada pela Mustard Seed, uma empresa de capital de risco londrina. O acordo foi divulgado aquando da realização da Web Summit, que decorreu em 2016 pela primeira vez em Lisboa.
A B-PARTS, que garante ser o maior distribuidor de peças usadas da Europa, garantiu ter quintuplicado (400%) o seu crescimento em 2016.
O cofundador Luís Vieira resumiu o percurso da empresa à Lusa, relatando o início em 2014, a entrada no mercado nacional em 2015 e a internacionalização para Espanha em 2016.
“O arranque comercial da B-PARTS em 2015 superou as nossas expectativas em faturação e 2016 comprovou a resiliência do modelo de negócio com um crescimento de 400%. 2017 arranca com ‘break-even’ (equilíbrio) operacional do negócio”, garantiu o responsável.
Na base da evolução esteve o aumento contínuo do ‘stock’ na plataforma e a aposta em produtos mais competitivos adquiridos em Espanha. “Atualmente, 35% do volume de negócios da B-PARTS é exportação”, acrescentou Luís Vieira, notando que a participação na Web Summit possibilitou exposição internacional e ‘networking’ (contactos) com investidores e empresas do setor.
Quando passam seis meses sobre a realização da Web Summit, a agência Lusa voltou a contactar as empresas em início de atividade e com grande potencial de crescimento (‘startups’) que representaram Portugal, para atualização do balanço da sua participação.
Com possibilidade de respostas múltiplas, o inquérito questionava sobre se os objetivos de participação tinham sido alcançados, quais os objetivos traçados e as hipóteses de voltar a participar no evento fundado em Dublin.
Das 31 empresas que responderam, a maioria referiu ter cumprido os objetivos definidos, que eram sobretudo para fazer contactos e dar a conhecer a empresa. Apenas três ‘startup’ indicaram que tinham por meta formalizar investimentos.
Vinte e duas empresas indicaram que voltariam a participar na Web Summit através de concurso, como em 2016.
Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.
A Web Summit é uma conferência global de tecnologia que volta a decorrer este ano na capital portuguesa, entre 6 e 9 de novembro, depois de ter atraído na edição anterior a Lisboa cerca de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, vai manter-se em Lisboa até 2020 e poderá ficar por mais dois anos.
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