Eslami agradeceu aos deputados iranianos pela chamada “ação estratégica” – assumida após as sanções internacionais aplicadas após a saída unilateral dos EUA do acordo nuclear internacional, em 2018 – que está a permitir aumentar a capacidade máxima de enriquecimento de urânio.

Em outubro, o chefe da agência nuclear do Irão já tinha anunciado planos para conseguir atingir a marca de 10.000 megawatts de eletricidade nuclear sem a necessidade da colaboração de aliados internacionais.

No início deste mês, o enviado especial dos EUA para o Irão, Robert Malley, já tinha dito que está convencido de que o Irão não tem a intenção de regressar ao acordo nuclear assinado com a comunidade internacional em 2015 e recomendou que Washington se concentre em impedir o fornecimento de armas iranianas para apoiar a invasão russa da Ucrânia.

As negociações para o regresso do Irão ao acordo nuclear estão paralisadas há vários meses.

No mês passado, a Agência de Energia Atómica das Nações Unidas denunciou que o Irão está a impedir a visita de observadores às instalações de centrais nucleares.

Teerão exige o fim dessa monitorização como condição para regressar ao acordo.

A agência nuclear da ONU confirmou que o Irão já começou a enriquecer urânio com 60% de pureza na central nuclear de Fordo.