Num comunicado, em que se congratula pelo número de assinaturas recolhidas, “acima do triplo das necessárias para a sua discussão em plenário”, a Federação Portuguesa Pela Vida sublinha “a grande adesão do povo português à defesa da vida humana”.

No texto que acompanha a petição lê-se que “a eutanásia é sempre um homicídio apoiado pelo Estado (pretensamente através de algum profissional de saúde) ou um suicídio assistido pelo Estado”.

Ao Estado “não cabe criar o direito de alguém ser morto por outrem, nem validar esta opção como legítima perante o coletivo”, prossegue o texto.

Os autores da petição querem que a Assembleia da República “legisle no sentido de reforçar e proteger o valor objetivo da vida humana, garantindo (…) a sua inviolabilidade, independentemente das circunstâncias em que se encontre”.

Pretendem ainda que o Parlamento “rejeite toda e qualquer proposta que vá no sentido de conferir ao Estado o direito a dispor ou apoiar a eliminação de Vidas Humanas, ainda que com o alegado consentimento da pessoa”.