"Neste momento, e ainda com um balanço provisório, temos feito o levantamento de 127 habitações, onde se incluem também barracões e anexos, sendo que só casas de habitação são 67", afirmou Fernando Lopes à agência Lusa, a propósito do incêndio que começou no dia 17 em Pedrógão Grande e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
O autarca explicou ainda que, no concelho de Castanheira de Pera, duas das empresas mais significativas foram afetadas pelo incêndio, sendo que na empresa mais expressiva, uma serração que ficou totalmente destruída pelas chamas, foram afetados 50 postos de trabalho.
Uma outra empresa do ramo foi também atingida e ficaram também em causa uma dezena de postos de trabalho.
Fernando Lopes adiantou que este ainda não é o balanço final do levantamento dos prejuízos no terreno, que deverá ficar ainda hoje totalmente pronto, cumprindo assim com o prazo estipulado pelo ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.
Pelo menos 40 empresas, envolvendo 350 postos de trabalho, foram afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande e concelhos limítrofes, estando 20% desses empregos em risco se não forem tomadas medidas, anunciou na quinta-feira o Governo.
O balanço provisório dos prejuízos causados pelos incêndios na região Centro foi apresentado pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, no parlamento, durante um debate pedido pelo PSD sobre a resposta dada aos fogos que fizeram 64 mortos e mais de 200 feridos.
O ministro disse ainda que foram identificadas 500 casas total ou parcialmente destruídas, 20% das quais são de primeira habitação.
Os trabalhos de levantamento dos prejuízos terminam hoje, devendo o executivo divulgar um relatório a partir dessa data.
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