“100 anos, 100 ações”, "umas mais singelas, outras mais temáticas", como as definiu Jerónimo, são as iniciativas com que o partido substituiu, devido à pandemia, o comício do centenário, que foi cancelado.

O Campo Pequeno, em Lisboa, é um local simbólico para o partido, dado que foi aí que se realizou o primeiro grande comício do PCP a seguir ao 25 de Abril, com Álvaro Cunhal (1913-2005), o líder histórico dos comunistas portugueses.

Agora, espalhadas pelo país, e anunciadas na edição de hoje do órgão central do partido, Avante, haverá um “vasto conjunto de iniciativas, centrado nos problemas do país, dos trabalhadores e do povo”, sob o lema da “Liberdade, Democracia, Socialismo”, em defesa de “direitos, a melhoria das condições de vida e o progresso social, contra a exploração e o empobrecimento”.

As comemorações do centenário do partido vão prolongar-se até 2022, e em fevereiro o PCP lançou o livro "100 anos de luta ao serviço do povo e da pátria pela Democracia e o Socialismo", de 300 páginas, que ilustra, em mais de 900 fotografias e imagens, momentos marcantes da história dos comunistas, das greves nos anos 1900 até à “revolução dos cravos”.

O surto epidemiológico da covid-19 levou a uma redução das agendas dos líderes dos partidos, com mais ações à distância ou com menos pessoas, e até o cancelamento de congressos partidários.

Portugal está a viver pela segunda vez, em menos de um ano, um confinamento geral, e sob estado de emergência devido à crise epidémica, o que não limita a atividade política nem a realização de eleições, como aconteceu com as presidenciais de 24 de janeiro.

O Partido Comunista Português (PCP) foi criado em 06 de março de 1921, em Lisboa, e teve, ao longo da sua história, cinco secretários-gerais, tendo Álvaro Cunhal sido o mais marcante, durante 32 anos, entre 1961 e 1992.

O primeiro, de 1921 a 1929, foi José Carlos Rates, seguindo-se Bento Gonçalves, de 1929 a 1942. Da década de 1940 a 1961 houve um período sem secretário-geral, antes de Cunhal ser escolhido. Carlos Carvalhas foi líder do partido de 1992 e 2004, ano em que é escolhido Jerónimo de Sousa.

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