O Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, um dos seis serviços de informação temáticos do programa de Observação da Terra da União Europeia, o Copernicus, revelou esta terça-feira que a Europa registou o seu segundo ano mais quente desde que há registos.

Perante estes dados, o jornal britânico The Guardian fez uma outra análise, concretamente a 27 países da Europa, chegando à conclusão que 12 países quebraram recordes de temperaturas no último ano, concretamente no final do verão, em outubro e ainda em dezembro do ano que findou.

"Na Áustria, a média em outubro de 2022 foi 3,3°C mais quente do que a temperatura média registada entre 1991 e 2020; A França e a Eslovénia também tiveram acréscimos de temperatura, de 3°C em outubro; Croácia e Grécia tiveram temperaturas 3ºC acima da média em dezembro; A Itália foi mais quente do que a média em todos os meses do ano, exceto dois; Espanha e Portugal bateram recordes de 'anomalias' mensais em três ocasiões diferente durante 2022", lê-se no artigo.

Além destes oito países destacados acima, Bélgica, Lituânia, Estónia e Letónia terão sido os outros quatro a quebrarem recordes.

Este aumento de temperatura, contudo, não foi uniforme em todo o mundo. As condições do fenómeno climático La Niña causaram temperaturas mais baixas em toda a região do Pacífico, o que significa que a Austrália e a América do Sul tenderam a ser mais frias do que a média em 2022.