No primeiro semestre, as receitas fixaram-se em 1.409 milhões de euros, uma redução de 0,6%, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) ascendeu a 511 milhões de euros, mais 2,3% do que um ano antes.
Já o investimento global (capex) atingiu os 195 milhões de euros, uma descida homóloga de 15,7%.
Esta redução de investimento resulta do facto de a Altice Portugal ter o 'deployment' de fibra praticamente feito (6,4 milhões de casas) e investimentos na rede móvel.
No segundo trimestre, as receitas da Altice Portugal ascenderam a 705 milhões de euros, o EBITDA atingiu 252 milhões de euros e o investimento da empresa foi de 95 milhões de euros.
"Com a execução do seu plano estratégico, a Altice Portugal reforça a liderança em mais um trimestre" e "o investimento na expansão da rede de fibra ótica, da rede móvel e do 5G, paralelamente à transformação digital, com uso de inteligência artificial [IA], sustenta a inovação e a diversificação do portefólio, mantendo altos padrões de qualidade e um crescimento operacional sustentável", refere a empresa, em comunicado.
Os resultados do segundo trimestre "evidenciaram crescimento nos principais indicadores operacionais, quer face ao trimestre anterior, quer ao período homólogo" e a empresa "reforçou a posição de mercado e continuou a expandir a base de clientes únicos, a crescer o total de RGU [unidades geradoras de receitas] telco, mantendo a angariação aliada a níveis recorde de desligamentos", adianta.
A empresa de telecomunicações reforça a liderança tendo as receitas e aponta como motivo para a manutenção dessa liderança o "nvestimento na expansão da rede de Fibra Ótica, da Rede Móvel e do 5G, paralelamente à transformação digital, com uso de Inteligência Artificial, sustenta a inovação e a diversificação do portefólio"
No 2º trimestre deste ano a empresa cresceu "4,7% (excluindo a Altice Labs), beneficiando de crescimentos de 3,6% no Segmento Consumo e 5,8% no Segmento Empresarial" Contudo, "considerando o contributo global da Altice Labs, a receita total diminuiu -1,7%." Numa altura de mudança tecnológica, "o investimento totalizou 95 milhões de euros no 2º trimestre, refletindo o reforço da rede móvel 4G, que chega a 99,96% da população, e a aposta no 5G que, no final do 2º trimestre apresentou uma taxa de cobertura da população de 95,8%."
Mas a empresa também reforçou os mercados antigos, tendo a base de clientes móveis pós-pago utrapassando "a marca dos 5 milhões e, impulsionada pela convergência, cresceu 1,3% (mais 67 mil clientes) no 2º trimestre de 2024 face ao 1º trimestre de 2024."
Atendendo ao que já tinha sido apresentado no trimestre anterior, "nos primeiros seis meses do ano, as receitas fixaram-se em 1.409 milhões de euros, o EBITDA em 511 milhões de euros e o Investimento global da Empresa chegou aos 195 milhões de euros".
Das marcas Altice no comunicado a empresa informa ainda que a MEO se tornou um dos primeiros operadores em todo o mundo a "a disponibilizar a tecnologia Wi Fi 7 aos seus clientes, através de um projeto-piloto que antecede o lançamento comercial do novo router Fiber X7., desenvolvido pela Altice Labs, o equipamento promete uma maior velocidade, segurança e eficiência energética."
A MEO tornou-se também co-responsável pela efeméride da primeiro vez que se votou em mobilidade em Portugal "mais de 1300 colaboradores estiveram alocados ao projeto nacional que garantiu o exercício do direito de voto dos portugueses, pela primeira vez, em mobilidade, em qualquer mesa de voto constituída no dia da Eleição para o Parlamento Europeu. "
Também importa lembrar dois lançamentos que marcaram os últimos três meses, a Private Custom Network "uma rede móvel privada de alto desempenho destinada a apoiar operações críticas na saúde, transportes, indústria, etc" e "a primeira transmissão televisiva HD, suportada numa rede móvel privada 5G, durante o jogo da final do Millennium Estoril Open" em parceria com a CNN.
*Com Lusa
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