Portugal tem 9.412.461 eleitores inscritos que podem votar nestas eleições autárquicas, menos do que nas anteriores, em que estavam registados pouco mais de 9,5 milhões. Esta é a 12.ª vez que os portugueses vão eleger os seus autarcas em 43 anos de democracia.
A estas eleições autárquicas concorrem 12.076 candidaturas – 1.404 às câmaras municipais, 1.364 a assembleias municipais e 9.308 a assembleias de freguesia (que depois escolhem as juntas), de acordo com dados da Secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Há mais de 90 candidaturas de cidadãos independentes às câmaras, quando em 2013 foram 77. Às assembleias de freguesia concorrem 948 listas de independentes. As mesas de voto a funcionar são 11.810, com cinco membros por cada uma.
Eleições custam 6,6 milhões de euros
O custo estimado das eleições é de 6,6 milhões de euros, ainda segundo a Secretaria-geral do MAI.
Nas eleições de há quatro anos foram eleitos 35.683 autarcas – entre presidentes de câmara, vereadores, deputados às assembleias municipais e membros de assembleias de freguesia -, mais do que a população do concelho de Portimão, Faro.
O PS foi, em 2013, o maior partido autárquico, com 150 câmaras, incluindo uma em coligação, no Funchal, à frente do PSD, que conseguiu 106 municípios, 86 sozinho e 20 em coligações.
A CDU, a coligação que integra o PCP e PEV, venceu em 34 câmaras e reconquistou municípios como Loures, Évora, Beja, Grândola e Cuba.
O CDS-PP, então liderado por Paulo Portas, conseguiu conquistar cinco câmaras municipais (Ponte de Lima, Albergaria-a-Velha, Vale de Cambra, Velas e Santana).
O BE perdeu o único concelho que governava, Salvaterra de Magos, e os grupos de independentes, que passaram a poder candidatar-se desde as eleições de 2009, conseguiram a presidência de 13 municípios.
Em 2013, a abstenção foi a mais alta de sempre em autárquicas, situando-se nos 47,4%. As eleições de 1979 foram as que registaram a abstenção mais baixa (26,24%).
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