1. Vegetarianos vs “Bifetarianos”. A discussão europeia da década

A culinária está diretamente ligada à identidade de cada país e os países da Europa não são exceção: um bom bitoque; jamón ibérico ou carpaccio são alguns dos pratos típicos. 

Uma discussão recente sobre o consumo de carne em Espanha, no último mês, voltou a trazer à tona o debate em toda a Europa de como se pode tornar a alimentação mais sustentável. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

A Greenpeace estima que o consumo de carne na Europa terá de ser reduzido em 70% até ao final da década e passar para 300 gramas por semana até 2050. Na prática, isto significa que cada europeu passará a comer dois hambúrgueres por semana.

Enquanto uns levam o assunto a sério (46% tem reduzido o consumo de carne, segundo uma sondagem), outros mantêm-se fiéis aos costumes. É o caso do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez: “Para mim, não há nada melhor do que um bife mal passado”. 

Para ler na íntegra em The Guardian

Cientistas mantêm Relógio do Juízo Final em 100 segundos para a meia-noite

2. Cientistas mantêm Relógio do Juízo Final em 100 segundos para a meia-noite

Os cientistas que gerem o designado Relógio do Juízo Final (‘Doomsday Clock’) decidiram mantê-lo a cem segundos da meia-noite para salientar a gravidade da situação internacional, em função de várias crises existenciais, pelo terceiro ano consecutivo.

Este indicador é usado para ilustrar a vulnerabilidade do mundo a uma catástrofe oriunda das armas nucleares, alterações climáticas e tecnologias disruptivas em outros domínios.

Em termos gerais, descreveram a situação da seguinte forma: “No ano passado, apesar de esforços louváveis de alguns líderes e do público, as tendências negativas nas armas nucleares e biológicas, nas alterações climáticas e uma variedade de tecnologias disruptivas – exacerbadas por uma ecoesfera de informação corrompida, que mina processos racionais de tomada de decisão – mantiveram o mundo à beira do apocalipse”.

Para ler na íntegra em SAPO24 

Amazónia, um paraíso quase perdido
créditos: AFP

3. Desflorestação na Amazónia brasileira cresceu 29% em 2021 e foi a maior da última década

De acordo com dados do Sistema de Alerta de Desflorestação (SAD), que monitoriza a região com imagens de satélites, 10.362 quilómetros quadrados de mata nativa foram destruídos de janeiro a dezembro do ano passado, o que equivale a metade do estado brasileiro do Sergipe.

Apesar de em dezembro passado se ter registado uma redução de 49% na desflorestação, passando de 276 quilómetros quadrados em 2020 para 140 quilómetros quadrados em 2021, a ONG considerou que o recorde negativo anual é “extremamente grave” diante das consequências dessa destruição.

Para ler na íntegra em SAPO24 

Rede Europeia de Ação Climática quer energia 100% renovável até 2040

4. Austrália do Sul bate recorde ao correr por uma semana em energia renovável

A Austrália do Sul viveu 100% da eletricidade produzida através de energia renovável durante seis dias e meio, até ao dia 29 de dezembro do ano passado – um recorde para o estado e talvez para redes de energia comparáveis em todo o mundo. O recorde anterior era de pouco mais de três dias.

Para ler na íntegra em The Sydney Morning Herald

Microrganismos do mar profundo com potencial para recuperar ecossistemas contaminados

Por cá: Microrganismos do mar profundo com potencial para recuperar ecossistemas contaminados 

Investigadores do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) desvendaram um conjunto de microrganismos do mar profundo capaz de degradar hidrocarbonetos de petróleo e com potencial para o desenvolvimento de soluções biotecnológicas para recuperar ecossistemas contaminados.

“Nesta experiência com sedimentos do mar profundo, obtivemos cerca de 30% de degradação de petróleo. É um caminho que queremos explorar e otimizar”, observou Ana Paula Mucha, investigadora do centro da Universidade do Porto.

Para ler na íntegra em SAPO24