São verdadeiras 'mulheres de armas'.
À frente, nesta foto, da esquerda para a direita, temos Ine Marie Eriksen Soreide, ministra da Defesa da Noruega, seguida de Jeanine Hennis-Plasschaert, ministra da defesa holandesa, depois Rose Gottemoeller, vice-secretária-geral da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO), e por fim, Mimi Kodheli, ministra albanesa da Defesa.
Atrás, e também da esquerda para a direita, temos a ministra da Defesa espanhola, Maria Dolores de Cospedal, e as sua homolga italiana, a ministra Roberta Pinotti, a detentora da pasta da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, e a ministra da defesa da Eslovénia, Andreja Katic.
Rodeado pelas seis ministras e pela sua 'vice' na organização, o norueguês e secretário-geral da NATO Jens Stoltenber aparece no centro de uma foto inédita. Nunca a NATO tinha visto os países que a compõem fazer-se representar por tantas ministras. Há dois anos, numa foto idêntica, eram cinco as mulheres, este ano são sete. Um número histórico... e tímido.
Os números continuam a ser desproporcionais. São sete as mulheres, são 21 os homens na organização. Todas as mulheres de armas nesta fotografia são europeias e todas têm menos de quatro anos de experiência à frente da pasta da segurança externa da nação que representam.
Afinal de contas, o facto de durante a reunião existir uma ocasião em que o secretário-geral é fotografado ao lado das mulheres presentes, mostra o quão excecional ainda é.
As mulheres progridem e conquistam a NATO, mas até aos dias de hoje parece existir um cargo, praticamente, impossível de se alcançar, o de secretário-geral. Stoltenber é o 15º secretário-geral e todos os seus antecessores são homens.
Além dos membros da Aliança Atlântica, países como o Japão, Guiné-Bissau, Austrália, Bósnia e Geórgia têm contado com mulheres a liderar a pasta da Defesa.
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