1. A seca é uma “crise global escondida”, diz a ONU

Caso os países não tomem medidas urgentes na gestão da água e do solo bem como no controlo do aquecimento global, corremos o risco de ver a seca a tornar-se na “próxima pandemia”. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

Pelo menos 1.5 mil milhões de pessoas foram diretamente afetadas pela neste século e o custo económico ao longo deste período foi estimado em quase 104 mil milhões de euros.

“A seca está prestes a se tornar a próxima pandemia e não há vacina para curá-la. A maior parte do mundo viverá com stress hídrico nos próximos anos. A procura superará a oferta durante certos períodos”, refere a representante especial do secretário-geral da ONU para redução de risco de desastres, Mami Mizutori.

Muitas pessoas imaginam que a seca apenas afeta as regiões desérticas da África, mas já não é esse o caso. A seca agora é generalizada e, no final do século, quase todos os países sofrerão de alguma forma, de acordo com o relatório.

Para ler na íntegra em The Guardian 

2. Desflorestação da Amazónia brasileira bate recorde em maio 

A desflorestação da Amazónia brasileira atingiu em maio um nível recorde, com um aumento de 41% face ao mesmo mês de 2020, o que resultou na destruição de uma área de 1.180 quilómetros quadrados da maior floresta tropical do mundo.

Este forte aumento questiona seriamente o compromisso feito pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, perante a comunidade internacional de eliminar a desflorestação ilegal no país até 2030, dez anos antes do que o inicialmente planeado.

Em abril, já tinha sido batido um recorde, com 580 quilómetros da floresta amazónica destruídos no Brasil, mas o número de maio é “particularmente preocupante porque este mês marca o início da seca que é acompanhada por uma intensificação da destruição de grande parte da floresta amazónica”, frisou em comunicado o Observatório do Clima, uma rede de organizações não-governamentais (ONG) de defesa do meio ambiente.

Para ler na íntegra em SAPO24.

Garrafas de plástico
Garrafas de plástico

3. Baunilha de plástico. Resíduos de garrafas estão a ser transformados em aromas, num exemplo de "química verde" 

Cientistas converteram garrafas de plástico em aroma de baunilha, recorrendo a bactérias geneticamente modificadas. É a primeira vez que um produto químico utilizado na indústria alimentar e cosmética deriva destes resíduos.

Segundo uma investigação, publicada na revista Green Chemistry, foram utilizadas bactérias E-coli artificiais para transformar plástico em vanilina, o princípio odorante da baunilha que se prepara de forma química.

A vanilina, amplamente utilizada na indústria alimentar e cosmética, é um importante produto químico a granel utilizado na fabricação de produtos farmacêuticos, de limpeza e herbicidas. Olhando para os números, a procura global está a crescer e em 2018 era de 37 mil toneladas, ultrapassando largamente a oferta de baunilha natural. Assim, cerca de 85% da vanilina é atualmente sintetizada a partir de produtos químicos derivados de combustíveis fósseis. Com esta nova descoberta, poderão surgir mudanças.

Para ler na íntegra em SAPO24.

4. NATO compromete-se a reduzir “emissões militares”

Na cimeira que ocorreu nesta semana, os aliados da NATO aprovaram uma nova agenda para 2030 em que prometem reduzir significativamente as emissões de gases de efeito de estufa das atividades militares, um dos setores mais poluentes do mundo, e avaliar a viabilidade de atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Para ler na íntegra em BBC.

créditos: AFP

Por cá: Mergulhar em águas cristalinas? Estas são as 53 praias em Portugal com o selo "Zero poluição" 

A associação ambientalista Zero distinguiu este ano 53 praias Zero Poluição em 30 concelhos de Portugal, representando 8% do total das 643 zonas balneares que vão estar em funcionamento nesta época.

Uma praia Zero Poluição é aquela em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares, de acordo coma associação.

Veja aqui a lista de 53 praias distinguidas este ano.

Para ler na íntegra em SAPO24.