"Cerca das 14:00, uma das aeronaves integradas na operação de combate ao incêndio de Abrantes, um avião médio anfíbio Fire Boss, embateu nos fios de eletricidade na zona do Braçal e teve de efetuar uma aterragem de emergência em Proença-a-Nova, tendo ficado com danos que a tornaram inoperacional", disse à agência Lusa Patrícia Gaspar, adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

"Não há feridos a registar e estamos a efetuar diligências para substituir esta aeronave no teatro de operações. Um helicóptero também perdeu hoje o balde de transporte de água mas não sofreu danos e continua a operar", acrescentou.

O incêndio de Abrantes "continua ativo, com uma frente, e, comparando com o dia de ontem (quinta-feira), tem o teatro de operações mais estabilizado e sem situações críticas em curso", avançou Patrícia Gaspar, tendo afirmado ser "muito difícil" perspetivar a conclusão deste incêndio.

Segundo a porta-voz da ANPC, "as principais dificuldades no terreno prendem-se com o muito calor, vento e reativações, que estão a conseguir ser combatidas pelo dispositivo" presente no local, tendo identificado as localidades de "Braçal, Ribeira da Brunheta, Medroa, Aldeia do Mato e Pucariça" como sendo os locais das reativações das chamas.

O incêndio em Abrantes, no distrito de Santarém, está ativo desde quarta-feira e, cerca das 17:00, estava a ser combatido por 660 operacionais, 215 viaturas e 9 meios aéreos, segundo aquela responsável.

O fogo está a causar o corte de várias estradas na zona, nomeadamente a Estrada Nacional (EN) 3, a EN 358, a Estrada Municipal (EM) 544 e a EM 1212-1.

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