Pedro Santana Lopes teve alta hospitalar pelas 14h30 e que deverá deslocar-se para o seu domicílio para recuperar, confirmou SAPO24 junto da assessoria de imprensa do centro hospitalar universitário de Coimbra.

Em comunicado, a unidade hospitalar informou "que, dos traumatismos ocorridos na sequência do acidente de viação que sofreu dia 15 de maio, não resultaram lesões médico-cirúrgicas significativas" para Pedro Santana Lopes.

"Por indicação médica, foi-lhe recomendado um período de convalescença de modo a garantir a sua plena recuperação", acrescenta a curta nota emitida após a alta hospitalar.

O líder do partido Aliança e o cabeça de lista às eleições europeias, Paulo Sande, sofreram esta quarta-feira um acidente de viação na A1 quando seguiam de Coimbra para Cascais, "em ações de campanha", deu conta o partido numa nota enviada aos jornalistas.

O antigo primeiro-ministro não quis prestar declarações aos jornalistas que o aguardavam na porta principal do polo principal do CHUC, tendo abandonado o edifício por uma porta lateral.

Em comunicado, a comissão executiva do Aliança acrescenta que Santana Lopes irá regressar "esta tarde a Lisboa" e "repousará alguns dias, até que possa retomar a sua normal atividade".

Paulo Sande teve alta na noite de quarta-feira.

À saída dos Hospitais da Universidade de Coimbra, polo principal do CHUC, Sande explicou que o acidente poderá ter sido causado por fadiga.

Santana foi transportado de helicóptero para o CHUC, depois de ter sido desencarcerado do carro pelos bombeiros, enquanto Paulo Sande saiu da viatura pelo próprio pé e seguiu de ambulância para aquela unidade hospitalar.

O acidente ocorreu pouco antes das 17:30, ao quilómetro 136 da A1 (no sentido norte-sul).
A autoestrada esteve cortada ao trânsito nos dois sentidos, entre as 18:30 e as 19:27, para o helicóptero aterrar e levantar.

De acordo com o testemunho de Sande, era Santana Lopes que conduzia o carro e, explicou, “de repente, foi como se o tempo se tivesse suspendido e o carro saiu da estrada”.

“Aparentemente demos uma ou duas cambalhotas”, acrescentou, referindo que os ‘airbags’ “não dispararam”.