Os voluntários têm poucas esperanças de encontrar sobreviventes entre as ferragens dos 14 vagões do comboio que descarrilou na madrugada de domingo no estado de Uttar Pradesh, norte da Índia.

"O balanço continuará a subir e será difícil identificar todas as pessoas, sobretudo os corpos que estão em muito mau estado", disse à AFP uma fonte do governo local. "Não temos um número exato de feridos no momento. As operações de resgate continuam", adiantou à AFP o chefe de polícia Zaki Ahmad.

As autoridades calculam que mais de duas mil pessoas estavam no comboio, mas como muitos passageiros viajam na Índia sem lugares reservados ou até mesmo sem bilhete é impossível saber o número exato.

Uma multidão reuniu-se esta segunda-feira junto do comboio descarrilado, examinando objetos e roupas com a esperança de descobrir mais sobre o destino dos seus parentes.

A catástrofe aconteceu em plena temporada de casamentos no país e o comboio transportava muitas famílias.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, o descarrilamento pode ter sido provocado pela má conservação da via-férrea.

A rede ferroviária indiana, uma das maiores do mundo, tem grandes falhas de segurança, mas os comboios continuam a ser o principal meio de transporte e permitem percorrer grandes distâncias no país.

De acordo com um relatório do governo de 2012, quase 15 mil pessoas morrem a cada ano em acidentes ferroviários, um "massacre" segundo os autores do documento.

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