“Estamos muito comovidos pelo acidente horrível que aconteceu na ilha da Madeira”, declarou o vice-presidente do Parlamento Europeu Rainer Wieland na sessão plenária, em Estrasburgo, França, que hoje termina e que é a última do mandato.

Falando em nome da assembleia europeia, o responsável endereçou os “sinceros pêsames” à família das vítimas e agradeceu “às autoridades que prestaram assistência” no local.

Rainer Wieland pediu, depois, um minuto de silêncio aos eurodeputados, que se preparavam para iniciar uma ronda de votações.

O único eurodeputado português a intervir após esse minuto de silêncio foi José Inácio Faria, eleito pelo MPT, que realçou que esta “foi uma tragédia que Portugal jamais esquecerá”, sendo também “um dos mais graves acidentes ocorridos na Madeira”.

“O acidente ocorreu num período que, para nós, portugueses, é muito importante, a Quaresma”, notou José Inácio Faria, lamentando as vítimas.

Pelo menos 29 pessoas morreram no acidente com um autocarro que transportava turistas alemães em Santa Cruz, na Madeira.

Uma das vítimas morreu no hospital central do Funchal, onde deram entrada 28 feridos, dois dos quais portugueses.

As vítimas mortais são 11 homens e 18 mulheres, todas alemãs segundo as autoridades regionais da Madeira.

O Governo português decretou três dias de luto nacional, como forma de expressão de pesar e de solidariedade de toda a população nacional para com as vítimas, e suas famílias.

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão viaja hoje para a Madeira com uma equipa de médicos, psicólogos e funcionários consulares para “falar com os afetados e agradecer a ajuda” portuguesa.