O documento, publicado esta semana pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), adianta que no ano passado registaram-se 987 acidentes com fugas, entre atropelamentos, colisões e despistes, mais 292 do que em 2015 (mais 42%).

De acordo com o relatório, em 2016 ocorreram 419 atropelamentos com fugas (mais 36% do que em 2015), que provocaram nove mortos (mais dois) e 27 feridos graves (número idêntico a 2015).

Já os despistes em que o condutor fugiu mais do que duplicaram em 2016, tendo ocorrido 89, mais 52 do que em 2015. Os 89 despistes com fuga causaram um morto (nenhum em 2015) e seis feridos graves (mais cinco).

Por sua vez, as colisões com fuga foram de 476 em 2016, mais 126 do que no ano anterior, acidentes que no ano passado provocaram três mortos (menos três que em 2015) e 23 feridos graves (mais três).

Segundo o Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária, no ano passado registaram-se 32.299 acidentes com vítimas (mais 1,1% do que em 2015), 445 mortos (menos 5,9%), 2.102 feridos graves (menos 6,6%) e 39.121 feridos ligeiros (mais 0,8%).

O documento mostra que, desde 2013, o número de acidentes nas estradas portuguesas tem vindo a aumentar ligeiramente, passando de 30.339, em 2013, para 32.299, em 2016, embora as vítimas mortais tenham registado uma ligeira descida em três anos.

A maioria dos acidentes registados em 2016 ocorreu nos meses de julho e agosto, bem como dentro das localidades (78%), apesar de o número das vítimas mortais ser ligeiramente superior nos desastres fora das localidades.

O relatório indica igualmente que se registaram 1.956 acidentes envolvendo ciclistas no ano passado, menos 60 do que em 2015. No entanto, estes desastres com ciclistas provocaram 20 mortos em 2016, mais três do que no ano anterior.

O Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária de 2016 destaca também que 11 pessoas sem carta de condução morreram ao volante e outras quatro que morreram tinham o título suspenso.

O relatório dá ainda a conhecer a lista dos pontos negros, revelando que o IC17 (que liga Sacavém a Algés) é a via mais perigosos ao apresentar cinco pontos negros, seguido da A2 (Autoestrada do Sul), que tem quatro.

A A20 (Circular Regional Interior do Porto) e EN6 (Avenida Marginal, entre Lisboa e Cascais) apresentam três pontos negros.

A ANSR apresenta uma lista de 36 pontos de negros nas estradas portuguesas em 2016, mais oito do que em 2015.

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