Leclerc referiu-se às dificuldades que o ACNUR está a enfrentar para encontrar unidades hoteleiras dispostas a alugar quartos para alojar refugiados com mais de 65 anos ou com doenças crónicas para que se mantenham protegidos da pandemia de covid-19.
“São pessoas como nós e merecem respeito”, disse Leclerc, sublinhando que os mais de 40 mil refugiados e migrantes que se encontram em situações precárias nas ilhas gregas estão expostos ao covid-19, além das contingências impostas pela vida nos centros de acolhimento.
De acordo com os dados apresentados hoje pelo ACNUR, o número de refugiados nas ilhas reduziu de 42.052, em fevereiro, o mês que registou o maior número este ano, até 38.291 em finais de abril.
O chefe do ACNUR na Grécia pediu também ao executivo de Atenas e às autoridades locais que façam todos os possíveis para que os refugiados cujos pedidos de asilo foram aceites possam integra-se na sociedade rapidamente.
A Grécia registou até esta segunda-feira, segundo dados oficiais, um total de 146 óbitos e 2.632 pessoas com testes positivos à covid-19, números muito inferiores aos dos restantes países europeus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
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