Dadas as drásticas reduções nas entregas de gás russo, o texto prevê que cada Estado-membro faça todo o possível para reduzir o seu consumo em pelo menos 15% entre 1º de agosto de 2022 e 31 de março de 2023, em comparação com a média dos últimos cinco anos do mesmo período.
Em caso de "grave risco de penúria", um mecanismo tornará obrigatória essa redução, mas o objetivo será adaptado às realidades de cada país por meio de uma série de isenções.
Para realizar um monitorização precisa, cada Estado deverá "atualizar o seu plano nacional de contingência (...) até 31 de outubro de 2022".
Uma redução no consumo europeu agora deve ajudar os Estados a acelerarem o reabastecimento de suas reservas de gás antes do inverno.
O acordo sobre este texto foi concluído durante uma reunião extraordinária dos ministros da Energia da UE em 26 de julho.
Dos 27 Estados, a Hungria foi o único que votou contra o plano, descrito como "inaplicável e prejudicial" pelo ministro das Relações Exteriores do país.
Até ao ano passado, cerca de 40% das importações de gás da UE vinham da Rússia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, exortou os Estados-membros a "prepararem-se para o pior cenário", que seria o da cessação das entregas de gás pela Rússia.
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