A audição estava prevista para terça-feira, dia 28, data acertada na reunião da comissão de Defesa Nacional na sexta-feira passada, antes da audição do chefe do Estado-Maior do Exército [CEME], general Rovisco Duarte, sobre o mesmo tema.
Contudo, segundo fontes parlamentares, o ministro da Defesa terá pedido nova data devido a questões de agenda. Entretanto, o coordenador dos deputados do PS na Defesa, Miguel Medeiros, fez saber à comissão que, havendo consenso, prescindia da audição nesta fase, uma vez que se considerava esclarecido com as informações prestadas pelo general Rovisco Duarte, sexta-feira, à porta fechada.
Contactado pela Lusa, o deputado socialista Miguel Medeiros, afirmou que depois da audição de Rovisco Duarte, considera que as explicações que foram dadas sobre o assunto são esclarecedoras.
O deputado do PS Miguel Medeiros disse que a audição está em suspenso e que os deputados vão decidir na quinta-feira se se marca nova data ou não e sublinhou que "a todo o tempo" o parlamento pode ouvir o ministro quando entender necessário.
O requerimento do PS, aprovado por unanimidade, foi apresentado depois de ter sido recuperado, pela Polícia Judiciária Militar, o material furtado em Tancos, para "atualizar informação".
No final da audição de sexta-feira, o presidente da comissão, Marco António Costa, disse aos jornalistas ter ficado esclarecido com as justificações dadas "com total transparência" pelo CEME.
Rovisco Duarte foi questionado sobre a recuperação do material militar roubado na base de Tancos, sobre a desativação daquela base militar e sobre as medidas de segurança adotadas nas unidades do Exército.
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