O investimento do grupo gaulês Rexiaa engloba a aquisição do imóvel, situado na zona industrial da cidade alentejana, e a criação de novas linhas de produção de componentes para a indústria aeronáutica.
"O grupo francês escolheu Ponte de Sor face à forte dinâmica do nosso 'cluster' de aeronáutica. Tornámo-nos, mais uma vez, atrativos para este tipo de investidores”, disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Hugo Hilário.
Segundo o autarca, o grupo Rexiaa tenciona iniciar a laboração no segundo semestre de 2019, sendo que nos próximos três anos propõe-se criar “entre 80 e 100 postos de trabalho”.
O grupo tem como clientes grandes fabricantes de aeronaves, como a Airbus ou a Dassault Aviation.
“O investimento não vai surgir no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, mas sim na zona industrial, o que revela que, efetivamente, continuamos no bom caminho”, considerou.
Hugo Hilário congratulou-se ainda com o número de postos de trabalho que o investimento vai gerar, destacando que o combate ao desemprego constitui uma das suas “bandeiras” como autarca.
“Há cinco ou seis anos, tínhamos em Ponte de Sor cerca de 1.600 desempregados e agora temos pouco mais de 300. Temos de trabalhar todos os dias para que este número reduza consideravelmente”, disse.
A extinta fábrica de aeronáutica Dyn’Aéro entrou em "lay-off" (suspensão do trabalho) parcial a 06 de julho de 2010, tendo sido decretada a sua insolvência pelo tribunal pouco tempo depois.
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