O contrato, pela divisão de Defesa e Espaço do grupo, implica “o desenvolvimento, o fabrico, a ciberproteção, a montagem, a integração, os testes e o lançamento de um satélite de telecomunicações militar, Skynet 6A, cujo lançamento está previsto para 2025″, afirma o comunicado emitido pelo grupo.

O acordo inclui igualmente programas de desenvolvimento tecnológico, novos sistemas de telemetria seguros, acompanhamento e comando, lançamento, testes em órbita e atualizações do sistema do Skynet 5, que se encontra ao serviço desde 2003.

A Airbus, nascida da fusão, em 2000, da francesa Aérospatiale-Matra, da alemã Dasa e da espanhola Casa, teve um volume de negócios de 70,5 mil milhões de euros em 2019.

Três quartos da sua atividade (77% do volume de negócios) provém do ramo da aviação comercial (54,8 mil milhões de euros), seguido da divisão de Defesa e Espaço (15%, 10,9 mil milhões) e da Airbus Helicopters (8%, 6.000 milhões).

Confrontada com um fraco mercado espacial e com o adiamento de contratos de defesa, a divisão de Defesa e Espaço da Airbus iniciou, em fevereiro, um plano de reestruturação que prevê a supressão de cerca de 2.500 postos de trabalho, 926 dos quais na Alemanha, 722 em Espanha, 464 em França e 346 no Reino Unido.