Rama explicou que, “tendo em conta a situação, foi solicitada a realização de uma reunião de menor escala” na cidade kosovar de Gjakova.
No entanto, esta proposta foi rejeitada pelo primeiro-ministro do Kosovo, Albin Kurti.
“Pedi uma reunião, mudando o formato, apenas com os ministros dos Negócios Estrangeiros e os da Defesa para discutir a situação, que dividiu dramaticamente o Kosovo. (…) Infelizmente, devo dizer que não chegámos a um acordo com Kurti sobre o formato “, acrescentou Rama.
O primeiro-ministro da Albânia reconheceu que não pode ignorar o que está a acontecer e, ao mesmo tempo, “sentar-se para assinar acordos sobre agricultura, quando a comunidade euro-atlântica está a preparar sanções para o Koksovo que mudarão seu futuro”.
“A Albânia é uma parte inseparável da comunidade euro-atlântica”, sublinhou Rama, antes de avisar que “o Kosovo está a danificar a sua reputação internacionalmente”.
Por sua vez, o Governo kosovar condenou a decisão de Rama de cancelar a reunião e disse preferir a escolha de uma outra data.
“Previa-se a assinatura de 13 novos acordos para aproximar as nossas respetivas economias e sistemas de justiça e educação”, disse um porta-voz do Governo, citado pelo jornal Koha.
Este caso acontece duas semanas depois de dezenas de membros da missão da NATO no Kosovo (KFOR) terem sido feridos, numa série de altercações com manifestantes sérvios kosovares, na cidade de Zvecan, onde protestavam contra a eleição de um novo presidente da câmara de origem albanesa.
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