A coordenadora da Estrutura de Gestão e Coordenação do PROVERE das Aldeias Históricas, Dalila Dias, questionada pela agência Lusa sobre as previsões de ocupação dos alojamentos e de visitação das Aldeias Históricas no período da Páscoa, respondeu que, “efetivamente, verifica-se uma clara procura crescente que se concretiza, felizmente, na retoma da atividade”.
“Refira-se que à exceção do mês de janeiro, na Rede Aldeias Históricas de Portugal e no seu território de influência, observou-se sempre a presença de turistas, vendo agora um incremento nas reservas motivado pelo período da Páscoa”, acrescentou a responsável na resposta enviada por escrito.
Segundo Dalila Dias, “é ainda motivo de contentamento e de esperança quando no setor do alojamento já se regista reservas antecipadas para o período de verão, as quais não se esgotam no mercado nacional, identificando-se, neste âmbito, o americano, alemão e francês, mas continua-se a presenciar a predominância dos portugueses, seguido dos espanhóis”.
Integram a rede das Aldeias Históricas de Portugal as localidades de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.
Em janeiro, a Associação de Desenvolvimento Turístico Aldeias Históricas de Portugal anunciou que as diferentes rotas disponibilizadas registaram em 2021 mais de 105 mil passagens, entre passeios de bicicleta e a pé, sendo um destino “cada vez mais procurado por adeptos de Turismo Ativo e Natureza”.
Segundo a associação, entre 07 de março e 31 de dezembro de 2021, “as Estruturas de Animação Permanente das Aldeias Históricas de Portugal, onde se incluem os contadores da GR22 – Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal e Caminhos Históricos de Pequena Rota (PR), registaram mais de 105 mil passagens, entre passeios de bicicleta e a pé”.
“Com paisagens de serra e agrícolas, planícies, zonas ribeirinhas, parques naturais, reservas protegidas, praias fluviais e zonas de lazer, as Aldeias Históricas de Portugal são ‘um destino que são 12’ cada vez mais procurado por adeptos de Turismo Ativo e Natureza”, referia uma nota então divulgada.
Os números “justificam a aposta que, nos últimos anos, as Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico têm vindo a fazer na criação e qualificação dos recursos turísticos, no âmbito do Turismo Ativo e de Natureza”.
“Recorda-se ainda a oferta, sem igual, em património histórico-cultural, lazer, gastronomia, vinhos, turismo rural, hotéis e ‘spas’ de qualidade superior. Ou seja, um ímpar e inesgotável potencial turístico”, rematava.
Comentários