Segundo fontes da PSP e do Batalhão de Sapadores Bombeiros, um incêndio destruiu, durante a madrugada de terça-feira, um automóvel que se encontrava estacionado na Rua Dr. Alves da Veiga, no Porto.
“Estamos a apurar o que se passou através da nossa Divisão de Investigação Criminal. O proprietário disse que tinha o carro estacionado naquela rua há dois dias e que não se apercebeu que tivesse algum problema mecânico”, disse fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
A PSP indica também que, já na madrugada de hoje, cerca da 01:20, um incêndio destruiu um ecoponto da Rua da Alegria, acrescentando que, até cerca das 12:30, não tinha registo de casos similares.
Já o comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros, Carlos Marques, afirmou que ultimamente “aconteceram três ou quatro situações” do género, acrescentando que “não foram todas no mesmo dia”.
“Volta e meia temos incêndios em contentores e detritos, mas não podemos falar de um aumento desse tipo de ocorrências”, disse à agência Lusa o comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros, Carlos Marques.
Quanto a incêndios em viaturas estacionadas na via pública, o ocorrido na terça-feira na Rua Dr. Alves da Veiga, “foi um caso isolado”, segundo o comandante.
“Não tem havido incêndios em viaturas”, frisou.
A menção a estes casos de alegado vandalismo ocorre numa altura em que várias estátuas do Porto surgiram pintadas com lágrimas azuis.
Na terça-feira, o monumento aos Mortos da Grande Guerra e a estátua de Humberto Delgado, na Praça Carlos Alberto, surgiram com lágrimas azuis, pintadas a todo o comprimento, o mesmo sucedendo no Jardim da Cordoaria, onde várias das estátuas do local foram também pintadas, entre elas o busto de António Nobre.
Fonte da autarquia disse à agência Lusa, na terça-feira, que as estátuas em causa “já estão sinalizadas para serem intervencionadas” e que foram “vários, espalhados pela cidade, os atos de vandalismo verificados”.
Já hoje, a PSP disse não ter, por ora, indicação de qualquer queixa sobre estes atos de vandalismo.
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