Ativistas pró-Israel nos Estados Unidos acusaram Berlim de não cumprir com o acordo definido há quase 20 anos, na altura em que o estado judaico se juntou ao Grupo Regional da Europa Ocidental e Outros (WEOG) na ONU. O acordo supostamente incluía a promessa de permitir que Israel se candidatasse sem adversários para um dos lugares não permanentes reservados a este Grupo Regional na ONU, mas a Alemanha nega que tenha feito tal promessa.
"Sempre houve diferentes candidaturas", disse o ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas aos jornalistas em Nova Iorque, cidade onde está a promover a nomeação de Berlim. "Não vamos contra ninguém. Apenas nos apresentamos para um lugar no Conselho de Segurança".
O embaixador americano em Berlim, Richard Grenell, exigiu no Twitter que "a Europa cumpra a sua palavra".
Israel, Alemanha e Bélgica competem por dois lugares reservados ao Grupo Regional nas eleições da Assembleia Geral em 8 de junho.
No total, cinco cadeiras estão em jogo, sendo três reservadas à África, América Latina e região Ásia/Pacífico.
Os cinco novos membros cumprirão um mandato de dois anos a partir de 2019.
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