“A Alemanha está pronta para fixar um contingente robusto”, anunciou Boris Pistorius durante uma visita a Vílnius, capital da Lituânia, que vai acolher a cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) no início de julho.
O envio de 4.000 militares para este país, que faz fronteira com Kaliningrado, um território russo na fronteira entre Lituânia e Polónia, tem como propósito robustecer a presença da NATO no flanco oriental da Aliança Atlântica.
A Alemanha já tem um contingente com cerca de 1.000 militares preparado para defender a Lituânia. A decisão anunciada hoje surgiu em resposta a um apelo de Vílnius, que receia um futuro ataque a partir daquele enclave russo.
A decisão não tem efeitos imediatos, explicou o governante alemão, uma vez que ainda é necessário construir as infraestruturas para acomodar os soldados.
Pistorius fez um paralelismo entre a Lituânia hoje e Berlim durante o período da Guerra Fria. O país no flanco oriental da aliança político-militar, assim como outros na mesma região, são na opinião do ministro da Defesa alemão a “Cortina de Ferro” atual.
“[No passado] contámos sempre com os parceiros da NATO”, completou.
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