“A Aliança condenou e condena o oportunismo eleitoralista do casamento de partidos com uma história de responsabilidade (PSD e CDS) com a extrema-esquerda, mas condena, também, o eleitoralismo de sempre deste Governo”, referiu a Direção Política Nacional da Aliança em comunicado, depois de uma reunião.

Para a Aliança, foi esse eleitoralismo que desencadeou “a criação de expectativas que o Governo, a certa altura, passou a considerar incomportáveis”.

Considerando existir uma “falta de sentido de Estado e de responsabilidade institucional”, a Aliança defende que “o país e a democracia só têm a ganhar” se o Governo avançar para a sua demissão.

“A Aliança está certa de que os portugueses retirarão as devidas ilações deste processo pleno de contradições, incoerências e sofreguidão na mais desenfreada caça ao voto dos portugueses por partidos gastos e viciados em atitudes que prejudicam Portugal”, concluiu.

A comissão parlamentar de Educação aprovou na quinta-feira, na especialidade, uma alteração ao decreto do Governo, com os votos contra do PS e o apoio de todas as outras forças políticas, estipulando que o tempo de serviço a recuperar são os nove anos, quatro meses e dois dias reivindicados pelos sindicatos docentes.

Não ficou estabelecido qualquer calendário de recuperação do tempo de serviço, tendo sido chumbadas as propostas do PCP e Bloco de Esquerda nesse sentido, mas foi aprovado, ainda assim, que os dois anos, nove meses e 18 dias devem ser recuperados a partir do próximo ano, com efeitos a janeiro de 2019.

Depois de ter estado na sexta-feira reunido cerca de 40 minutos com o Presidente da República, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que comunicou a Marcelo Rebelo de Sousa que o Governo se demite caso a contabilização total do tempo de serviço dos professores seja aprovada em votação final global.

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