O gabinete de comunicação da Câmara do Porto explicou, à Lusa, que o pedido que deu entrada no dia 05 de setembro já foi validado pelos serviços, podendo agora avançar a demolição parcial do telhado da referida construção.

Em causa, uma construção cuja altura ultrapassa o muro de acesso público e retira a vista do miradouro nas Fontainhas, causando o descontentamento dos moradores, o que levou a autarquia a assumir o erro de avaliação quanto ao impacto do projeto.

Segundo o que foi avançado pelo jornal Público, em julho, a memória descritiva do projeto apontava para a manutenção da volumetria existente, contudo, fotografias antigas, partilhadas nas redes sociais, mostravam que o telhado da casa anterior ficava abaixo do muro, não interferindo com a vista na zona, nomeadamente do miradouro das Fontainhas.

Rui Moreira assumiu então que os serviços da autarquia e da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) tinham falhado na avaliação dos impactos desta construção junto ao Passeio das Fontainhas, sublinhando, contudo, que não era possível embargar ou tomar posse administrativa de uma obra devidamente licenciada.

À data, o autarca pediu desculpa "a toda a população" em nome de todos os serviços, incluindo da DGPC, assegurando que o município tudo iria fazer para reverter aquela situação.

Já no início deste mês, a autarquia explicou terem sido feitas diligências pelos serviços da Direção Municipal de Urbanismo, junto quer do promotor da obra quer do arquiteto autor do projeto, tendo sido "possível chegar a um entendimento no sentido de serem introduzidas alterações à licença".

Estas alterações, apontava o município, contemplam "a modificação da cobertura prevista, que passará de parcialmente inclinada para totalmente plana".

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