“A operação visou a criminalidade violenta, roubos a pessoas onde era utilizada força física, facas e outras armas, não só na via pública, mas também em transportes públicos, em comboios e táxis”, explicou à agência Lusa o intendente Luís Pebre, da Divisão da PSP da Amadora.

As operações decorreram no bairro 6 de Maio, na Damaia, mas houve também buscas domiciliárias, no total de 21, em outros cinco pontos do concelho da Amadora, designadamente na Estrada Militar, Casal da Mira e Boba e numa residência em Mira Sintra, concelho de Sintra.

“O resultado foram sete detenções confirmadas, todas elas associadas aos processos em investigação, e mais cinco pessoas conduzidas para atos processuais, nomeadamente reconhecimentos, e daqui pode resultar mais uma ou outra detenção em função de serem ou não reconhecidos pelas vítimas”, adiantou Luís Pebre.

O intendente da PSP especificou que “há processos que, com a detenção dos indivíduos, ficam concluídos, e outros que, em função das identificações e dos reconhecimentos, poderão vir a ser associados a outros assaltos posteriores”.

Segundo a mesma fonte, no decurso das operações foram apreendidos aparelhos eletrónicos, nomeadamente telemóveis e ‘tablets’ obtidos nos roubos, roupas utilizadas nos assaltos, que servem como prova, e “uma réplica de uma arma de guerra, supostamente utilizada em assaltos à mão armada”.

A réplica era de uma espingarda automática G36, uma das armas utilizadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP.

A operação de hoje resulta de uma investigação desencadeada pela Polícia Judiciária e pela PSP há alguns meses, na sequência de crimes praticados em 2016, todos na zona da Amadora.

A operação começou às 06:00 e terminou cerca das 09:00, envolvendo 150 elementos da PSP e da Polícia Judiciária e dois magistrados do Ministério Público, de acordo com fonte policial.