“É uma boa notícia e é um sinal de que podemos, finalmente, concentrar-nos nas eleições legislativas”, afirmou Ventura aos jornalistas à margem da apresentação de alguns cabeças-de-lista às eleições de 30 janeiro.

O TC rejeitou uma queixa de militantes do Chega que pediam a repetição do Congresso de Viseu com o argumento de que os contestatários poderiam ter recorrido aos órgãos internos do partido.

Em causa estava uma queixa apresentada por alguns militantes de Lisboa que viram rejeitada uma lista de delegados ao IV congresso do partido, que decorreu em Viseu no último fim de semana de novembro.

O líder do partido referiu que esta decisão do TC reconhece que o Chega “esteve bem e agiu dentro da lei” permitindo-lhe, agora, focar-se integralmente nas eleições nacionais.

“Penso que, juridicamente, a questão está resolvida pelo que acabou e finalmente o Chega tem todas as condições e está em pé de igualdade com os outros para se apresentar a eleições nacionais”, frisou.

Contudo, Ventura aproveitou para dizer que há sempre uma franja de militantes e dirigentes que prefere sempre olhar e criar problemas para dentro.

“Os partidos são mesmo assim, eu prefiro estar a olhar para fora, olhar para os problemas das pessoas e, por isso, fico muito contente por a partir de hoje poder começar a olhar para os problemas dos portugueses e a fazer campanha eleitoral nacional e não interna”, sublinhou.

Além disso, o presidente do partido acrescentou que “cada minuto a mais a resolver problemas internos é menos um minuto a olhar para fora e olhar para o que interessa aos portugueses”.

No que toca ao Chega, o objetivo para as eleições é afastar António Costa, o PS e substituir o PSD como principal força de oposição, vincou.

“Não vai ser fácil, mas vai ser o caminho que vamos percorrer até ao dia 30 de janeiro”, concluiu.