Segundo o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, Nestor Goubel, por volta das 06:00, um polícia terá disparado contra dois colegas e um civil, tendo de seguida se suicidado.
Nestor Goubel referiu que se trata um homicídio voluntário seguido de suicídio, com a ocorrência de disparos, junto do Ministério do Interior de Angola.
“[Na sequência das] diligências feitas conseguimos apurar que quatro efetivos em serviço de guarda e guarnição no Ministério do Interior desentenderam-se em função do desaparecimento de uma arma de fogo pertencente ao agente que em vida chamou-se Agostinho Tchissolulu”, explicou.
O responsável salientou que o agente acima referido deu falta da sua pistola, no interior da sua viatura, tendo perguntado aos colegas, mas ninguém respondeu.
“Preocupado regressaram pelos caminhos que terão passado em serviço e lhes foi dito que a pistola não estava lá, já no local de serviço, no ministério, resolveram efetuar uma revista a todos, quando o agente Manuel Félix responde que a arma estava com ele e isso originou numa briga”, referiu.
Na sequência, indicou ainda Nestor Goubel, “insatisfeito por ter entregado a pistola ao proprietário, saiu em busca de uma arma de fogo, de marca Galil, e efetuou vários disparos contra o proprietário da pistola”.
“O lesado ainda foi prontamente socorrido para o hospital, e na sequência, o mesmo algoz alvejou mortalmente o agente bombeiro Flávio Neto, um terceiro, civil, transeunte, na altura ia a passar, que foi socorrido também para o hospital”, frisou.
O porta-voz da Polícia de Luanda acrescentou que o autor dos disparos “vendo a morte do colega e a dimensão da tragédia que provocara, pegou na arma e cometeu o suicídio”.
Nestor Goubel disse que são informações preliminares e que foi aberto um expediente investigativo para apurar mais elementos.
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