A preocupação foi transmitida pelo presidente do CFL, Júlio Bango, após uma visita na quarta-feira àquele troço, que liga os municípios de Luanda, Cazenga e Viana, e onde semanalmente morrem entre quatro a seis pessoas ao tentar atravessar a linha férrea.
Júlio Bango disse à imprensa que é necessário tomar medidas urgentes para se reverter o atual quadro, porque a eventual paralisação do troço terá como consequência o aumento do tráfego rodoviário, além de dificultar a circulação de pessoas e mercadorias.
O excesso de lixo, construções anárquicas junto ao caminho-de-ferro, das quais algumas ligadas ao muro de vedação da linha férrea, a destruição da vedação de betão e metal, a existência de mercados e lavras e a retirada da brita da linha é o panorama atual do CFL naquele troço, disse Júlio Bango.
O responsável defendeu o realojamento dos habitantes junto da linha férrea, para se pôr cobro à situação, salientando que o troço entre os bairros Boavista/Dimuca/Cipal, nos distritos urbanos Sambizanga e Rangel, num percurso de cerca de 40 quilómetros, é o mais crítico.
A juntar-se a estes constrangimentos está também a vandalização, por alguns moradores, dos comboios, através do arremesso de pedras para aquele meio de transporte durante a sua passagem.
O CFL, com uma extensão de 424 quilómetros, liga as províncias de Luanda e Malanje.
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