O desafio é imenso. Com o “Eduardismo” no seu epílogo, Angola tem responsabilidades para assumir com o resto do mundo, mas sobretudo consigo mesma. O retrato que podemos desenhar através das estatísticas angolanas é o de um país com um grande crescimento desde que garantiu a sua independência, mesmo que o potencial do país se mantenha aquém da realidade.
Se em 1975, ano da independência, Portugal tinha mais habitantes que Angola (9 milhões em Portugal, 7,6 milhões em Angola), hoje a situação mais do que se inverteu. A partir dos anos 1980 a população portuguesa estagnou e decresceu e a população angolana continuou numa subida até aos 28,8 milhões em 2016.
Nas eleições gerais que se realizam 23 de agosto deste ano, concorrem seis formações políticas concorrentes - MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e APN - existindo 9.317.294 eleitores em condições de votar.
A CNE constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda. Nas eleições gerais são eleitos o parlamento, o Presidente da República e o vice-Presidente.
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