Fonte da Câmara Municipal de Esposende referiu à Lusa que a escolha destas praias se prendeu com o facto de se situarem "fora de zonas concessionadas, onde não é possível que os animais estejam presentes".
Ainda assim, explicou a fonte, as praias escolhidas ficam perto das áreas concessionadas “para as pessoas poderem usufruir dos serviços e equipamentos que estas disponibilizam, sem deixar os animais sozinhos ou longe".
A autarquia salientou ainda que o projeto é contínuo, sendo que as infraestruturas disponibilizadas, como a sinalética e um conjunto de material de limpeza com depósitos para dejetos, vão estar "permanentemente disponíveis".
A iniciativa enquadra-se no Plano Estratégico Municipal para o Bem-Estar Animal, apresentado em maio, e tem como objetivos a "sensibilização da população para a importância do não abandono e da adoção animal, a esterilização, vacinação dos animais e a reavaliação das estratégias de acolhimento".
Em Esposende, no centro da cidade, está prevista a criação de um espaço de interação para os animais, o Parque Agility, que "ainda vai ser construído e que vai ser um local onde os animais podem interagir uns com outros, sem trela, acompanhados dos donos", avançou o município.
O Plano conta ainda com um protocolo com os Bombeiros Voluntários de Fão, "que vão socorrer os animais feridos abandonados na via pública", e uma parceria com a Ordem dos Médicos Veterinários, que vai permitir que as "famílias de estratos sociais desfavorecidos beneficiem de um Cheque Veterinário".
Campanhas de adoção e projetos de intervenção social em que os animais terão papel de destaque junto de grupos de risco como idosos, pessoas com deficiência e crianças com necessidades educativas especiais, são outros dos destaques do plano.
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