Segundo o ECO, o processo deu entrada no Juízo Central Cível de Lisboa esta terça-feira, 5 de setembro, segundo o portal Citius. Christine Ourmières-Widener tinha já anunciado esta intenção e, após as férias judiciais, o processo entrou na justiça.

O processo tem um valor: 5 943 196,16 euros.

A Lusa pediu um comentário à TAP e aos ministérios das Infraestruturas e das Finanças. O ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina, já respondeu que não vai comentar, e a Lusa aguarda as respostas da companhia aérea e do ministério de João Galamba.

A antiga presidente discordou do seu despedimento, decidido pelos ministros João Galamba e Fernando Medina, antes do final do seu mandato, além de que considerava ter direito a bónus pelo seu desempenho na companhia, algo que o Governo negou.

Na altura, o governo pediu um inquérito à Inspeção Geral de Finanças no seguimento da rescisão de Alexandra Reis, que deixou o conselho de administração da transportadora com uma indemnização de 450 mil euros, sem a aprovação das tutelas.

O relatório da IGF concluiu que o acordo de rescisão celebrado entre Alexandra Reis e a TAP é nulo, tendo a antiga administradora de devolver o montante. Mais tarde, a antiga CEO da TAP e o ex-presidente do conselho de administração responderam aos ofícios da Direção-Geral e Finanças para a sua demissão contestando o processo desencadeado pelo Ministério das Finanças.

Na resposta à DGTF, Christine Ourmières-Widener requereu a audição de seis testemunhas, que não são identificadas na deliberação. Mas as Finanças rejeitaram esse pedido.

(Notícia atualizada às 20h10)