O encontro vai decorrer junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, e pretende reunir todos os cidadãos que queiram “celebrar Portugal e prestar homenagem” aos militares que foram “chamados a servir o seu país”.
Em declarações à Lusa, o secretário da Comissão Executiva para a homenagem nacional aos combatentes deste ano, coronel José Evaristo, disse que este encontro é dinamizado por uma “organização da sociedade civil”, que pretende prestar homenagem “a todos quantos combateram por Portugal: no Ultramar e não só, também na Índia”, independentemente “de cores políticas ou religiões”.
Segundo o coronel, vão estar representadas nesta cerimónia várias associações “que vêm de toda a parte do país”.
O responsável detalhou o programa do encontro, que tem início pelas 10:30 com uma missa na Igreja de Santa Maria no Mosteiro dos Jerónimos, “por intenção de Portugal e de sufrágio pelos combatentes que tombaram pela pátria”, celebrada pelo bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, Rui Manuel Sousa Valério.
Perto das 12:15 terá início a cerimónia junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, no Forte do Bom Sucesso, em Belém, que arranca com um discurso de abertura do presidente da Comissão Executiva, vice-almirante António Duarte, seguindo-se a leitura de uma mensagem enviada pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa.
O encontro vai também contar com uma cerimónia inter-religiosa — católica e muçulmana -, detalhou o coronel José Evaristo, seguindo-se uma homenagem aos mortos, com deposição de flores.
O Hino Nacional vai ser cantado pelo coro infantil da Casa Pia de Lisboa e tocado pela banda da Guarda Nacional Republicana (GNR), ao mesmo tempo que um navio da Marinha executará uma salva de tiros.
O fim da cerimónia é marcado pela passagem de aeronaves da Força Aérea e logo após o encontro haverá um almoço de convívio, “fornecido pela Marinha”, detalhou o coronel.
Frisando que a organização “não se mete nem em manifestações, nem tem objetivos políticos”, o responsável insistiu que “o objetivo fundamental é homenagear todos aqueles que combateram por Portugal” sendo que “alguns, muitos deles, ficaram lá”.
O coronel lembrou encontros de anos anteriores dizendo que muitos dos antigos combatentes “vêm agora já acompanhados pelos netos também, e isso é uma coisa que emociona”.
Comentários