"Há um reforço claro de investimento no interior e de criação de postos de trabalho no interior", disse o também primeiro-ministro, que falava aos jornalistas após uma visita à fábrica das Águas das Caldas de Penacova, no distrito de Coimbra, numa iniciativa inserido no seu périplo pela Estrada Nacional (EN) 2.

Questionado sobre se haverá uma tendência de fixação das pessoas, António Costa referiu que é necessário aguardar pelos Censos 2021, mas sublinhou que o atual Governo tem vários exemplos de medidas para travar o despovoamento no interior do país, fazendo alusão à discriminação positiva em matéria fiscal, no acesso a fundos comunitários e na redução das portagens.

"Agora, não há milagres. As pessoas não se fixam se não tiverem onde se fixar. Para se fixarem é fundamental criar condições para que possa haver investimento empresarial", acrescentou, voltando a vincar a ideia - que já várias vezes reiterou - de que a condição essencial para fixar pessoas "é criar emprego".

As pessoas, frisou, "fixam-se onde há emprego e há emprego onde há empresas que o criem".

Apesar disso, António Costa vincou que "há um trabalho que é necessário prosseguir para continuar a tornar este território mais atrativo, mais gerador de oportunidades".

Na visita à Águas Caldas de Penacova, António Costa teve como guia o presidente do conselho de administração da empresa, Urbano Marques, que salientou os investimentos para poupar energia e o objetivo de incorporar cada vez mais plástico reciclado na produção das garrafas de água.

Num jeito de balanço do périplo pela EN 2, o secretário-geral do PS destacou o património natural e cultural, bem como as empresas históricas e novos investimentos que encontrou nos territórios que percorreu, bem como o potencial turístico, como é o caso do projeto da Rede das Aldeias do Xisto.

"O país tem enormes potencialidades que temos de ser capazes de agarrar e continuar a melhorar e a fazer mais para continuar a aumentar o valor do país", disse.

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